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Vejo a árvore ao longe

A alcanço e como seus frutos

são vistosos e cheiram a maças

mas não o são

começo a comer os frutos

sboreio entre os dentes e a saliva

rumino a adstrigência, que desce o esôfago

E assim, sigo, ansiosa pelos sabores

Que venhas tu, com suas madeixas de amêndoa

Não as temo, por tão belas que pareçam

Serão sempre amêndoas, grávidas e inteiras

As que geram, protegem e amam de tanto ser...

Expugam e ardem!

Ah, matem-me de tanto existir!!

MJ Minos
Enviado por MJ Minos em 27/04/2009
Código do texto: T1562645
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