Um anjo em minha janela

Certo dia eu estava deitada

No leito macio da minha cama

Enrolada a uma manta de lá

E com os olhos cheios d'água

Esperava as ninfas tercerem a manha

Quando de repente sentou a minha janela

Um anjo de doce brandura

E beleza radiante

Em um golpe de agilidade

Me tomou nos braços

E antes que eu pudesse algo falar

Ele me alisou os cabelos

E poise a me ninar

Cantando cantigas

Que me faziam sonhar

E quando ardomecir

Ele me pois na cama

Me beijou a testa

E disse

Durma em paz

Agora nada mais lhe atinge

Esta protejido com o escudo do sonho

E a brandura da inocencia

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 01/05/2008
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