Vazio...

Vazio...

Ciducha

Agora sou um vazio...

Não um vazio passageiro,

de apenas estar, mas sim,

de ser vazio!

Sou um vazio imenso!

Que dispensa entendimento,

tanto quanto explicação...

Vazio de corpo e pensamento!

Nada mais me acode,

não quero ninguém agora

porque estou inerte...

Dispenso a mão amiga,

o afago amante...

Agora pouco importa,

se é noite...

se é tarde...

se amanheceu ou não,

porque sou um vazio tão grande!...

E mais uma vez estou aqui...

Fazendo da causticante espera,

uma vaga certeza...

Ou seria inabalável a minha certeza?!

Não sei...

Só sei que sou um vazio...

v a z i o...

tão vazio!

20/03/2008

Formatado por Tere Penhabe

Ciducha
Enviado por Ciducha em 22/03/2008
Código do texto: T911665