Sonho de amor consentido

A poesia me veio tão forte,

Que em meu sonho fez um corte,

Roubando-me o sono que,

De tão profundo, era doce morte...

É que eu dançava pra ti, sensualmente,

Num diáfano e provocante vestido

E teu olhar, no meu refletido,

Arrancou-me um desejo ardente, de repente...

Que culpa tenho eu se me assaltas,

Nas noites, nas madrugadas altas,

Mesmo quando estou dormindo?

Que mal pode haver

Num sonho de amor consentido,

Ainda que interrompido

Pela razão que não o deixa acontecer?

Ouvindo Richard Sanderson - Reality - 1980 - (Legendas em Inglês e Português)

https://youtu.be/-iktijAUlPg?si=4M0RltkjjCZLzaz-