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DÁDIVA

Estendes-me a mão,
e eu a recebo como dádiva de amor.
Não há ressentimentos, nem culpas.
Apenas o abandono
das tardes mornas,
de domingos esquecidos.
Vento, vento,
vento amigo,
eu te peço em minha prece,
traz de volta a alegria
que eu tinha,
que era minha,
e que nunca eu esqueço
porque sei que a mereço.

 

 

#Memorial Recantista#