Avarias
Voam fotos em pedaços
de intrusos bombardeios.
É noite sem fim.
É dia sem começo.
Há um enredo atemporal
que mais lembra um novelo.
Há um bem que não prospera.
Há um mal que não definha.
E sobram rastros sem digitais
na linha de cada horizonte,
lá onde cresce a muralha do Eu.
Está aberto o pregão do futuro inconjugável.
Será que nos vestimos muito num mundo de homens nus?