Rainhas Negras
No suave luar da noite, onde a lua dança serena, Mulheres negras emergem, donas das suas própria cena.
No palco da vida, protagonistas destemidas, Escrevem sua história, em linhas definidas.
Seus corpos, como poesia, em movimentos delirantes, encontram a liberdade que a fazem serem belas amantes.
No compasso do desejo, dançam sobre o luar. Em cada curva a força de mil sóis a brilhar.
Nos véus da noite, em ritmo e harmonia, São deusas escuras, na dança da alegria.
Rainhas que se entregam ao prazer sem receio, Descobrem a própria essência, num doce devaneio.
No êxtase dos corpos, em movimentos que ecoam, são livres, são intensas, como estrelas que se entroncam.
Na dança do prazer, desabrocham como flor, Mulheres negras, encontram-se, se amam com fervor. São deusas escuras, em cada traço, em cada gesto, Na dança do prazer, vivem um eterno efeito.
Rainhas que exploram o universo de sua pele, Descobrem na entrega, a força que nelas impele. Na sinfonia do prazer, escrevem sua própria história, São luzes na escuridão, em toda sua glória.
Mulheres negras, na dança do prazer, se tornam arte, Descobrem a própria existência, num momento de parte a parte.