GARRAFAS DE VINHO

Lembro das sementes

Escondidas no solo

E germinadas na alma

Memórias de um tempo sem cronos

Do que fui e que deixamos

Lembro das fogueiras ateadas

Das cinzas de versos espalhadas

E as garrafas de vinho

Tinto de sonhos bebidos

Atrás de uma cortina de linho

Lembro....

E a saudade se fez ninho

Abandonado...

Esquecido...

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 28/01/2024
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