HOJE, O CAOS

HOJE, O CAOS

Hoje entendo o caos

como parte de mim

e me debruço sobre o tempo

para abafar seu barulho.

Hoje a beleza me toca

no inesperado afeto

e reconheço que a ansiedade

me trouxe a morte

como realidade.

Mas eu disfarço

esse vazio para que

assim não me enlouqueça.

Ponho meu sonho em evidência

para que aconteça.

Hoje eu crio

as situações de Deus;

Estendo as mãos ao indizível

e respeito mais o silêncio.

Sem novas esperanças,

almejo às vezes o ontem

para quem sabe reacontecer

na glória de crer

no humano.

Nenhuma festa.

Apenas uma fresta

é o que me resta.

Desse amanhã

de improvável

conforto.

Leo Barbosaa
Enviado por Leo Barbosaa em 20/11/2023
Código do texto: T7936208
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