INSENSÍVEL
INSENSÍVEL
Não há mais sentimentos
Há telas em aparentes lamentos
Crianças choram cada vez mais
Ninguém mais as quer
Cachorros latem
Abanam rabo cada vez mais
Soluços não trazem soluções
Os indignados de ocasiões
Envelhecidos nos novos tempos
Vivem num passado que não existiu
A longevidade mostra a morte
Por balas amargas e bombas
Sem chocolate
A inteligência morre
Em mutação artificial
E o mundo
Ora o mundo
Cada vez menos profundo
Apenas superficial