OCO
OCO
Debaixo de um cinza
Que pouco ilumina
Num oco que toma conta
Dos lados da cabeça
Nada que lembre ou esqueça
Tempos de outrora
Nestes tempos de agora
Onde estranho no ninho
Sinto-me qual num moinho
Prensado e moído
E m’ó caminho do pó
Celeremente e num ausente
Esperançar doente
No derredor artifícios
De um non sense
Dito inteligente
Nada penso
Atordoado pelo tempo
Que nada mais me diz
In verbis