LÁGRIMAS

 

E quando ainda na madrugada,

Ao despertar

Elas mal me deixam abrir os olhos,

E já correm em minha face morna.

 

Teimosas e inquietas,

 Como um rio,

Molhando o travesseiro,

Traçando leito.

 

Lágrimas de saudades,

De dor,

Lágrimas de solidão.

Que entre um e outro suspiro

Terminam em minha boca,

Que travam com seu amargor.

 

Então com as mãos tremulas,

Eu apenas as enxugo.

Ignorando as lamúrias,

A ansiedade da lembrança

de um tempo que não volta...

E vivo silenciosa,

 o dia que despontou.

LaBelledeJour
Enviado por LaBelledeJour em 13/10/2023
Reeditado em 13/10/2023
Código do texto: T7907646
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