SIONISMO ASSASSINO.

Em solo palestino, um grito ressoa,

Clama por justiça, lágrimas, não caem à-toa.

Porém, cumplicidade cruel, soberana motriz,

Das potências arrogantes, cicatriz que persiste e diz:

Gaza chora, a cada amanhecer sombrio,

Sob o manto maldito do sionismo, desvario.

Armas de destruição, fera descomunal,

Destroem, arrasam, ocupação infernal.

Na Palestina, a ocupação é ferida profunda,

Assentamentos, expulsões, dor que sempre se refunda.

Sofrem palestinos, sua pátria despedaçada,

Em Cisjordânia e Gaza, vidas aprisionadas.

Milhões confinados em cidades pequeninas,

Sob fogo e tempestade, realidade assassina.

A extrema direita israelense cresce, fomenta terror,

Na perspectiva da expulsão, nova Naqba de horror.

Condenemos, com firmeza, todo ataque cruel,

Mas solução negociada, com sionismo não há não.

Israel não busca paz, bombardeia sem compaixão,

Impõe dor, sofrimento, paz com sabor de fel.

Sionismo, maldito e covarde, nefasto é seu traço,

Ao povo judeu ou não, cabe o seu rechaço.

Sem ódio e agressão, Israel e o sionismo acabarão,

Por uma nova Palestina, onde todos caberão.

Poema crítico ao sionismo, escrito sob o impacto das bombas de Israel, sob a Palestina, em outubro de 2023, após incursão militar do Hamas que, equivocadamente, fazendo o mesmo que Israel, levou morte às civis. Peço que não o confundam com antissemitismo. Ele é apenas antissionista, e defende uma Palestina Livre e Laica, para árabes e judeus de todos os credos religiosos.