Não importa para onde vou.
sinto mais leveza agora.
Talvez um dia me encontre
em algum lugar tão perto
E tão longe.
Talvez nem
me reconheça.
Ainda assim, procure nas sombras
A noite de velhos fantasmas
Das memórias e recordações.
O vento que entrava no quarto
já não trazia novidades.
Mas em algum lugar
alguém ha de lembra de mim.
E se for você...
Ao olhar para alguns olhos
E ver o castanho mel,
Que bertubava teu sono.
Ou um sorriso tão largo,
Que cabia todo o prazer
De ti...
Talvez, na tristeza
Me encontrará.
Ainda imerso neste abismo
e na louca alucinação,
Te cubro em noites gélida.
A rua está deserta,
A madrugada tão fria
Já não pode ligar...
Já não pode subir...
Há pedaços meus
Do que restou dos sonhos,
Que nunca acordei.