Quando um poeta se vai
É triste quando o destino silencia um poeta
Nosso coração aperta tão forte até sangrar
É uma porta que se fecha de forma quase discreta
Deixando do outro lado os amigos a chorar.
De sorte restam as lembranças e os poemas deixados
São as heranças que ficam desses seres pensadores
Relíquias que contam a história de muitos reverenciados
São suas obras que ficam, para enaltecer valores.
Ter o dom de poetar é algo que vem de Deus
Habilidade que é dada pra poucos aqui na Terra
Quando o nosso Pai Maior, recolhe um dos filhos seus
Não podemos lamentar, é um ciclo que encerra.
Nós devemos dar valor a quem sabe versejar
Que trazem em suas mentes o dom de fazer as rimas
São filhos do Universo escolhidos pra encantar
E que deixam para nós, verdadeiras obras primas.
Maria Cezar- POA/RS