Rupturas Plurais

Não tenho medo de Chuva

Não me escondo de suas enxurradas de beleza que lavam almas encardidas,

que cancelam nódoas

e saram feridas

Porque vivi a vida compondo versos com meus Rastros tortos, tontos e loucos...nada bolorentos

Não tenho medo de Chuva

Porque vivi cada Instante

Com o perfume de Silencios corajosos, sem máscaras fúteis,

Mas com Rompimentos plurais, seminais, viscerais ...

De Rupturas que me deterioraram por dentro

Como redemoinhos que me fazem Florescer com afeto,

com leveza e com a ternura do nascer de uma Flor arredia de tão Marginal de tão Ousada

Nascer Flor é pura Transgressão que me irriga como lição de me tornar Gente a cada milagre de cada instante que se desdobram como Sonhos, como Delírios!

Hoje, eu rio das Dores

E colho Lágrimas que colorem meus dias e que ardem como bálsamo, como sementes de doçura e de afeto

Com a pretensão de esculpir poemas com o meu olhar, com o ar que eu respiro em cores que tingem e matizam

E chorar diversas Alegrias

que pulsam dentro de mim,

de dentro pra fora numa dança sem fim

Como o Entardecer Valente sempre Anuncia !

A beleza do pulsar de um novo dia numa gestação de Puras e Raras Bonitezas!

(raicarvalho)

21032023

tarde

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 21/03/2023
Reeditado em 24/03/2023
Código do texto: T7745566
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.