A marca
Eu a conheço há anos
Alfinete para minha bolha
Sem a qual em realidade nado.
E nada por completo declarado,
Apenas alheias escolhas
E diferentes planos.
Eu a conheço há anos
Negativas de suas bocas;
Isso se se dignarem a usá-las
Alojada em meu peito a bala,
Deixa esperanças poucas
De algum calor humano.
E mesmo quem comigo anda
Permitiu-me senti-la
Sempre abaixo da demanda,
Sempre parte da fila...
Minha velha conhecida
Faz-me bastante saudosista
De quando não tinha passado.
Não esse, pelo menos; é claro
Em que, considerado conquista,
Logo a face esquecida.
Hoje, reflexo; complexo
Resultado de vindas e idas
Idade chega; trem desgovernado
E sobre o meu verdadeiro estado,
Ainda sou carta não-lida
Com a apatia em anexo.