Capricórnio

Digna a morte do que dói

Digno o sono do que não anda

Destino, imprevisível ciranda,

Dá o que alisa e o que corrói.

Dignas a queda da ilusão

E a solidão assim de verdade

O tolo despreza a realidade

O sábio controla a efusão.

A vida traz café amargo

Numa bandeja de prata

Banguela; de sorriso largo

Sabendo que ele não mata.

Dignos os dias de afeto

E a paz que neles se mantém

Mas...

Estando ou não com alguém,

Sujeito vem antes do objeto.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 10/11/2022
Reeditado em 11/11/2022
Código do texto: T7646987
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