Luto
Enterrei meu coração
Já não espero que o roubem
Antes desejo de plateia;
Agora, solidão.
Há o que vira adição
Para subtrair a paz tão querida
E há o que morre em vida
Pelo excesso de razão.
Enterrei meu coração
Com suas feridas ainda abertas
Cicatrizes; o que se supunha
Todavia, não.
Já fui sufocante verão
Minhas primaveras que o digam
Mas a atual brisa amiga
Faz-me inverno; são.