De passagem
Aonde, com tanta pressa?
Talvez eu nunca saiba
Mistério que no ar paira
Curiosas mentes atravessa
E pra que? A resposta é não.
Ecos em uma vasta floresta
Logo lembrança é o que resta
A um desvirginado coração.
O que há de belo?
Castelos erguidos sem as mãos
Feitos para ruir
Diante do primeiro senão.
E teve algum significado
O que o retrovisor mostra?
Meu palpite seria nenhum
E não perderia a aposta.