o paciente morto

Nada mais diz.

Da dor que o incomodava,

do parente que não o visitara.

Das coisas que aprendeu,

do tudo que viveu...

Sequer das taxas laboratoriais,

que sequer, aceitava.

Pois agora,

apenas seu rosto embalsamado,

no funeral, sorri.

Itaipu, 02/05/22