Gandanta
Meu mar
Onde eu me afogo
A cada virada de jogo
A cada cessão ao fogo.
Meu mar
Ondas sem controle
As lágrimas, aos goles
Nele metáfora e hipérbole.
Meu mar
De água, imensidão
Do tanto que dou vazão
Esconde as areias da razão.
Meu mar
A estranha asfixia
Que me judia e alivia
A qualquer gesto de ousadia.