Gandanta

Meu mar

Onde eu me afogo

A cada virada de jogo

A cada cessão ao fogo.

Meu mar

Ondas sem controle

As lágrimas, aos goles

Nele metáfora e hipérbole.

Meu mar

De água, imensidão

Do tanto que dou vazão

Esconde as areias da razão.

Meu mar

A estranha asfixia

Que me judia e alivia

A qualquer gesto de ousadia.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 06/04/2022
Reeditado em 07/04/2022
Código do texto: T7489359
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