Ana criança

 

 Para Ana Maria Vecchione Xisto

 

Diga dona Chica cá cá

Que o sonho não morreu reu reu.

Tira, bota, deixa ficar,

Quem está na roda sou eu.

 

Da infância, que já vai distante,

Guardei na memória a lembrança

De uma menininha falante,

Um encanto, um amor de criança.

 

A filhinha da dona Ciúla,

Com jeito de infanta travessa,

Era do quinteto a caçula

E a sorrir ela me vem à cabeça.

 

Fecho os olhos e sou o menino,

A brincar como antes fazia.

Volto a ver o mesmo risinho

No rostinho da Ana Maria.

 

 

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N. do A. – Na ilustração, A Menina e as Gaivotas de Neiva Passuelo, artista gaúcha de Erechim radicada em Curitiba – PR.

João Carlos Hey
Enviado por João Carlos Hey em 04/02/2022
Código do texto: T7444906
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