Ditadura nunca mais
Já vêm de novo os conservadores,
Conservando as dores,
Mantendo as tradições,
Tradicionalmente uns covardões,
Lambuzados de paranóias e pudores,
Arrotando suas pragas e ameaças,
Ignorantes, negacionistas e reaças,
Numa triste procissão de horrores.
Ameaçam mortes, torturas e degredos,
Mas não herdamos seus terríveis medos;
Odiamos suas enfadonhas cantilenas,
Suas memórias de pretensões pequenas,
Seu tempo triste já ficou para atrás,
Retornem ao limbo... ditadura nunca mais!