Agonia da Rosa

Silêncio entre as linhas do tempo

Fumo entre os átomos do ar

Noite fria, vazio sombrio,

Drama do representar,

Na espera da navalha,

Cortar o tempo frio,

Tudo falha, tudo calha,

A espera é uma eternidade,

A incerteza no decorrer de cada minuto,

No ansiar da certeza que sempre tarda,

Ilusão parda,

Retrato cinza de um céu morto,

Nas ruas onde morre o vazio,

Nem o cio bafeja na calçada,

As tépalas se assombram no desespero de si,

Cuja a emoção parece não ter fim,

Do arrependimento que se encerra,

Da crescente espera,

Que anuncia o fim de uma era,

"Nascem espinhos onde morrem as rosas "

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 03/12/2021
Código do texto: T7399316
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