ESTRELAS NO BILHAR
Espero por ela na lagoa sinistra de uma falsa primavera de flores enferrujadas
o luar esparrama estrelas no bilhar das singularidades delirantes, onde túmulos de deuses
estão encharcadas pelas lágrimas de Einstein e das viúvas das monarquias belicamente esclerosadas
porque há loucura nas ruas e manias alcoólicas e os poucos anjos nas esquinas
desprezam amores traídos e choradeira sem propósito
e os muitos enganos nas decisões
trazem de volta o tempo dos répteis
quando apenas porque os céus não têm igreja
os juramentos servem de bijouteria