Cauterize(dores)

Quão borolentos

Se dão os arrastamentos coletivos

Das nossas disfunções mentais

É gritante a nossa identificação com o materialismo

E o esquecimento que somos seres espirituais

Sem a luz verticalizada na coroa

Se vê tudo sem cor

Chegamos a ter, até, a descrença no amor

E ficamos entrelaçados na dor

E por acaso, falta-nos amor?

Pois, tamanho é o nosso medo, egoísmo e os estados de fragmentação

A nossa culpa(injusta),

Aaaaaah! Quanta angústia!

Alimentamos a morte

Nos entorpecemos de ignorância e negacionismo

Disseminamos mentiras

Fazemos difusões da fé

E como pequeninos são os nossos olhares

Que se ofuscam nessas paisagens

Estrupiamos nossas almas, nessa doce ilusão,

E, até ...

Distorcemos a verdade

Ocasionando em uma dor profunda,

Que inunda, a ausência de (nós)

Robotizados,

Nos tornamos seres apáticos bem adestrados

Que dizem que muito sabe

Mas, nada sabemos com teor

Nos tornamos desesperançados

Como se o mundo houvesse acabado

E nos vemos rendidos na dor,

Duvidando, até, do nosso Bendito Criador ...

Dor?!

Só vemos a dor

Mesmo sendo filhos do amor

Tamanho é o nosso torpor

Então, por favor,

Sem qualquer pavor, olhe para o Alto

Dê abertura

Respire e tome um sol

Alimente a sua fé

Pois nesse mundo,

Doente é aquele que não vive

E que não tem consciência e compreensão do que realmente é

Bota fé?!

E aqui, nesse solo, onde tudo é sagrado:

Nós precisamos é de cores;

Precisamos de esperança e amores;

Precisamos de cantos e não de clamores;

Precisamos de almas que cauterize(dores)

Benditos sejam os cura(dores) ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 12/11/2021
Reeditado em 28/01/2022
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