A dor de ser poeta
Hoje, eu não queria ser escritora
Nem a poetisa do dia
Mas, minha alma anda inquieta
E, vive a apontar falhas minhas
.
Mãos que não obedecem
Coração que sangra e sente
A caneta que me olha
O papel que sorri em minha frente
.
Palavras que brotam do nada
Sentimentos que ficam confusos
Um olhar na madrugada
E, a poesia seguindo o percurso
.
Eu queria um pouco de paz
Um instante de sabedoria
Entender esta procura de mais
De mais alimento para o meu dia
.
Eu só queria entender
De onde vem tanta inquietação
Onde esta presa minha alma
E, quem tem a chave do porão
.
Há, tantas perguntas sem respostas
E, tantas respostas sem compreender
Aquieta-te minha alma
Não feres tanto meu ser