SÚPLICAS
Um crepúsculo oculta, rude, angústia
Nos sepulcros de outubro , turvos cúmulos
Em repulsa, tão mudos quanto o luto
De reclusos por culpa, espúria dúvida.
Em seus rubros o turvo insulto ao justo
É o ciúme da luz, o orgulho em súplicas
Tão estúpidas quanto um truão ao púlpito,
Seus minúsculos, lúdicos recursos.
Muda os túmulos, rústico em seus rubros
O crepúsculo em frêmitos, tortura
Em propor seus augúrios ao silêncio –
Há procuras que nunca anoiteceram.
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