ESFINGE

A perplexidade diante

da existência

revela-se ao homem

quando se dá conta

de que é um ser incompleto.

“Homem, conhece-te a ti mesmo”

exorta e sentencia

o oráculo de Delphos.

Mas, diante do

“Quem sou eu?”,

quase a pergunta devoradora,

como o Filho Primevo,

carrega o questionamento

essencial.

E nessa autoindagação

cotidiana,

que requer sempre uma

resposta inovadora,

outras perguntas

se materializam

no processo dinâmico

da autorrealização

pela experiência luminosa

de ser.

(In. Epifania)