Um tempo da simplicidade e do amor, II.

Houve um tempo em que a simplicidade;

Se movia livre e viva em cada coração.

O respeito, o carinho e o servir era a prioridade.

Trago viva a lembrança da casinha no grotão.

Da velhinha de lenço branco na cabeça,

Olhando alegre e com amor a minha aproximação.

Tempo em que a fé era simples sem ismos.

Cria-se que Deus era amor misericórdia e perdão.

Havia menos intelectualismo e mais fé.

Havia mais sabedoria e menos ostentação.

Ah! Mundo líquido que tudo nivela por baixo.

Hoje a desconfiança impera, trazendo separação.

Hoje aumentou-se o rancor destruindo telômeros.

Que do DNA que o Pai soprou em nós, é a proteção.

Pois a real verdade nos ensinou; Jesus o Salvador,

Que a alegria, a confiança, o amor e o perdão.

Navegam nas águas mansas da simplicidade,

No barco da humildade, tendo o Espírito no timão.

Trazendo vida! E vida rica em abundância.

Sei que muitos lerão os versos e poucos entenderão.

Mas quando o tempo deste poeta terminar na liquidez.

E a lousa fria fechá-lo na escuridão.

Alguns dirão: este poeta escreveu sobre o amor,

Pareceu tolo, mas, no fundo, tinha razão.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 16/07/2021
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