Na mesma moeda

Quando de alguém não há ruído

Para que unhas roídas?

Ao retorno, algum aplauso;

Ao sumiço, pouco caso

Casam as atitudes;

Sejam leves ou rudes

De rapidez ou atraso.

Quando de alguém nem sombra

O que lhe pode sobrar?

O sol nasce todos os dias

Até em manhãs frias

Companhia de ninguém

Ilumina aqui e além

Com costumeira alegria.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 05/07/2021
Reeditado em 05/07/2021
Código do texto: T7293329
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