Na mesma moeda
Quando de alguém não há ruído
Para que unhas roídas?
Ao retorno, algum aplauso;
Ao sumiço, pouco caso
Casam as atitudes;
Sejam leves ou rudes
De rapidez ou atraso.
Quando de alguém nem sombra
O que lhe pode sobrar?
O sol nasce todos os dias
Até em manhãs frias
Companhia de ninguém
Ilumina aqui e além
Com costumeira alegria.