>>> CONTINUAÇÃO. JOÃO NUNES DA ROCHA O ÚLTIMO TROPEIRO DA BORBOREMA)

>>> CONTINUAÇÃO.

JOÃO NUNES DA ROCHA

O ÚLTIMO TROPEIRO DA BORBOREMA.

Vovô até me comentava

Sobre tais caixeiros viajantes

Eram como bancos ambulantes

Que o dinheiro a eles emprestava

Até as cargas deles compravam

Por um valor inferior

Naquele momento da dor

Agiotavam com os tropeiros

Que vendiam por pouco dinheiro

Até a tropa as eles vendiam

Passavam fome naqueles dias

Era uma verdadeira ditadura

Pois lhes faltava estrutura

E pelos outros eram socorridos

O TROPEIRO “DE ROCHA” FOI TANGIDO

NA ESTRADA, QUE LEVA A SEPULTURA.

Arreio na mão e um chicote na outra

O açoite e uma tropa de burros para tanger

Um longo caminho, obstáculos para vencer

Homens valentes de coragem e braveza

O branco algodão, era a maior riqueza

A moeda da época era o conto de réis

O cofre era o bolço daqueles fieis

Que transportavam os lucros vindo dali

Percorriam as estradas do secas cariri

Famintos, sedentos, nas noites escuras

Queria afixar seu retrato numa moldura

Para os turistas, poderem contemplar

A história na íntegra poder preservar

Levando os contos a outras criaturas

A referencia simbólica daquela escultura

Marco da história fincado e erguido

O TROPEIRO “DE ROCHA” FOI TANGIDO

NA ESTRADA, QUE LEVA A SEPULTURA.

Amiraldo Patriota

Amiraldo Patriota
Enviado por Amiraldo Patriota em 02/07/2021
Código do texto: T7291060
Classificação de conteúdo: seguro