Eu não sou nada
Só um homem sozinho
Mas, vez ou outra, do nada
Assovia em meu ouvido um passarinho.

Mas logo o doce trinar se evapora
Pois aquele que o canta
Avoou e foi embora...

Eu não sou mesmo nada
Além de um homem sozinho
Que sente uma falta danada
Do seu compadre passarinho.

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