Então chega a manhã e os caminhos
separam-se, na rotina do não partilhar.
Construção, mãos e calos, da possibilidade
do reencontro sem jamais se encontrar.

E vem a noite enredada em cansaço
e o silêncio de nenhuma lembrança 
faz-nos enfim lembrar do deslembrar...
Somos de novo os mesmos manequins
que sonham, mas nunca saem do lugar.