Rasgo no Peito

Sobre romantizar aquilo que nos rasga o peito,

chorando copiosamente por mais um nó desfeito.

Onde havia fogo, tudo queimado...

Você não estava errado!

Sim, foi com amor.

Muita corda ainda resta neste coração.

Certezas como poucas,

mais fácil viver com à carga das loucuras feitas,

do que com às loucuras que não!

Loucuras, choros e rasgos...

Meu peito se empoça com às lembranças olhando os quadros.

Lembranças felizes, risadas, momentos capturados.

Meu peito empoçado já poderia virar um belo e triste lago.

Coração apertado, com tanta ingratidão.

Sejamos gratos à vida,

ao despertar, ou até mesmo ao surgir uma paixão.

O tempo mata às memórias do tempo que não estava feliz.

O tempo lembra às histórias daquelas coisas que, ainda com medo, eu fiz.

Às musiquinhas tristes vão parar de tocar, até os quadros que estava olhando, irão se destacar...

Naquele lago triste, um arco-íris vai encontrar,

e todas às manhãs serão cheias de cores,

para a vida pintar!

Azul, lilás, rosa e verde!

Vamos pintar todas às nossas paredes.

Coração colorido, alegre a bater.

Veias pulsantes, saltitantes, alegres em viver!

A vida é bela, colorida, engraçada.

Nós é quem insistimos em deixá-la em preto e branco, nublada.

E ainda que os dias cinzas muito me cativem.

A alegria das cores não tem como não nos deixarem felizes.

Jéssica Batista e Sebastian Eshnelik
Enviado por Jéssica Batista em 18/02/2021
Reeditado em 06/12/2021
Código do texto: T7187575
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