SEGUNDO DIA

O segundo dia

Da nova semana, depois

Do primeiro dia do ano

Tudo continua, como dantes, pois

O dia a dia no seu plano

Caminha igual

Ao último dia do ano passado

E neste ano renovado

Da graça de Deus

Que tenha chegado

A lua o sol a terra e os seus

Giram o segundo dia

Como o primeiro girou

E nesta trilha ininterrupta

O que ficou, se expirou

Agora nas lembranças

E nesta nova captura

De novos tempos

O passado passou

O presente em novos momentos

Choros e risos

Em pleno voo

Seguros ou indecisos

O acaso vai, eu vou

É nestes tantos imprecisos

Amanhece o segundo dia do ano

Que a cada segundo

Minutos, no relógio vai badalando

Até o último dia do ano

Num vicioso ciclo se formando...

O fado a vida devorando!

É o segundo dia do ano...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

02/01/2015, 05’05” - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 02/01/2021
Código do texto: T7149888
Classificação de conteúdo: seguro