Quisera saber sobre o que ocorre com o ser humano!
Quisera saber onde conseguem a viseira de um jumento para que não olhe para os lados e, apenas acompanhem o líder!
Que líder é este?
Que desdenha o próprio regimento?
Que brinca de messias?
Que religião absurda, ao vender messias?
Aqueles que acreditam, gastam míseros reais para uma cura incurável.
São os mercadores dos templos?
Que tempo é este?
Agonia ao enfrentarmos tantas mortes.
Os coveiros devem estar com pesadelos.
Sem flores, sem cortejos, sem orações,
Uma sombra de um cutelo!
Que sem o sangue, corta a carne dos sobreviventes!
Meu peito está doendo.
Tantas covas sem provas.
Tanto desdém com tantos vinténs
A liberdade decrescendo.
Valha-me São Bento
Meu País está sedento!