QUARTA’CINZEI
Eis me aqui quarta-feira de cinza.
Fazendo cruzes de cinzas em cada ignorante do poder!
Uma falácia monstruosa de mídias e utopias esparramadas em telas.
Que sejam pequenas ou grandes, porém com o poderio do valimento
“Togados verminados” expelindo grotescas lombrigas pela boca e assoando pelo nariz suas fezes.
Inconscientes do frio que resvala debaixo das pontes onde os dormentes entorpecidos pelo álcool ou o crack fazem com que amanheça.
Estes mesmos que levantam tomando banho de lavandas importadas e ternos feitos sobre medida que não acenam para os vizinhos ou zelador de edifício onde se acasalam com seus bibelôs de cerâmica que frequentam os esteticistas com horários prolongados para o falso rejuvenescimento.
Entre o esteticista e o carro que a espera tropeça na mulher que vende flores que no momento de tanta (MERDA) na cara que não sente o cheiro da rosa-vermelha que tanto gosta de receber pelo “togado”.
No carro passeia pela miséria das ruas grafitadas, pelos desenhos dos pés no chão de crianças que perambulam no sinal vermelho de sua história.
Que ironia do destino o togado vira ministro e sem vermífugo continua expelindo seus vermes em outros países, fugindo dos vômitos que foram descobertos debaixo do tapete.
Eis me aqui quarta-feira de cinza.
Fazendo cruzes de cinzas em cada ignorante do poder!
Uma falácia monstruosa de mídias e utopias esparramadas em telas.
Que sejam pequenas ou grandes, porém com o poderio do valimento
“Togados verminados” expelindo grotescas lombrigas pela boca e assoando pelo nariz suas fezes.
Inconscientes do frio que resvala debaixo das pontes onde os dormentes entorpecidos pelo álcool ou o crack fazem com que amanheça.
Estes mesmos que levantam tomando banho de lavandas importadas e ternos feitos sobre medida que não acenam para os vizinhos ou zelador de edifício onde se acasalam com seus bibelôs de cerâmica que frequentam os esteticistas com horários prolongados para o falso rejuvenescimento.
Entre o esteticista e o carro que a espera tropeça na mulher que vende flores que no momento de tanta (MERDA) na cara que não sente o cheiro da rosa-vermelha que tanto gosta de receber pelo “togado”.
No carro passeia pela miséria das ruas grafitadas, pelos desenhos dos pés no chão de crianças que perambulam no sinal vermelho de sua história.
Que ironia do destino o togado vira ministro e sem vermífugo continua expelindo seus vermes em outros países, fugindo dos vômitos que foram descobertos debaixo do tapete.