À procura de um Norte

Nas horas mortas do entardecer,

Se estou só,escondida

Sem ninguém me ver,

Choro esta amargura incontida.

Quando a solidão é maior ainda

E a saudade mais cruel

Olho bem esta amplidão infinda,

Onde a minh'alma luta sem quartel.

Nos braços já mortos pela tua ausência

Eu queria apertar bem contra mim

A solidão que ficou,em enorme potência,

Nimbada de saudade,mesmo assim...

E rogo a Deus que venhas cedo

Que eu sem ti já não sou eu,

Não sei quem tu és,nunca te vi...

Não temos um Norte

Nem tu nem eu...

MAR
Enviado por MAR em 24/10/2007
Reeditado em 03/08/2014
Código do texto: T708566
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.