À procura de um Norte
Nas horas mortas do entardecer,
Se estou só,escondida
Sem ninguém me ver,
Choro esta amargura incontida.
Quando a solidão é maior ainda
E a saudade mais cruel
Olho bem esta amplidão infinda,
Onde a minh'alma luta sem quartel.
Nos braços já mortos pela tua ausência
Eu queria apertar bem contra mim
A solidão que ficou,em enorme potência,
Nimbada de saudade,mesmo assim...
E rogo a Deus que venhas cedo
Que eu sem ti já não sou eu,
Não sei quem tu és,nunca te vi...
Não temos um Norte
Nem tu nem eu...