Candura

Dentro de minha castidade,

Muitas flores invisíveis

Meu vaso de vidro colorido.

Rosas vermelhas eternas

Exalando amor não-dito;

Apenas sentido ou escrito.

Minhas vestes imaculadas

Talvez jamais sejam tocadas

Mas meu coração, diferente.

Sorrisos tímidos à tarde

Ssja sob o sol que arde

Seja por desapego aparente.

Mas o que pela boca não sai

Pelos olhos não se retrai

Espelho de uma alma aflita

Pelo que não pode viver

Desejando imensamente ser

Também do outro criptonita.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 18/09/2020
Reeditado em 01/10/2020
Código do texto: T7066311
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