Candura
Dentro de minha castidade,
Muitas flores invisíveis
Meu vaso de vidro colorido.
Rosas vermelhas eternas
Exalando amor não-dito;
Apenas sentido ou escrito.
Minhas vestes imaculadas
Talvez jamais sejam tocadas
Mas meu coração, diferente.
Sorrisos tímidos à tarde
Ssja sob o sol que arde
Seja por desapego aparente.
Mas o que pela boca não sai
Pelos olhos não se retrai
Espelho de uma alma aflita
Pelo que não pode viver
Desejando imensamente ser
Também do outro criptonita.