Véu Negro

A noite desceu

com o seu véu negro

sobe a solidão da

minha alma virgem

de estrelas. Um

último sonho insiste

em me perseguir,

alcançarei a aurora

da reconquista do

meu amor perdido?

Sou como um escória

humana largada nas

trevas da indecisão.

Ouço homens proferindo

elogios toscos, vejo líderes

mergulhados na hipocrisia

de um santidade escrota,

estou farto do academicismo

que tolhe a inspiração, enquanto

isso, a vida passa, sem graça,

a morte não mais impressiona,

a vida continua sendo encarada

como representação de Schopenhauer.

Valerá a vida? Sim, ou, talvez,

na busca incessante pelo amor

esquecido no labirinto da saudade

transformada em um um adeus que

nunca foi dado.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 06/09/2020
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