Alvorada

Raiar. Madrugada. O fulgor

E mais cintilante talvez

E uma brilhante palidez

O cerrado no seu alvor

Não a beleza apenas

Do horizonte multicolor

Mas a das cenas plenas

Que no delírio é revelador

A voz do dia grita

E da magia responde

Numa formosura infinita

Que no flexuoso esconde

Mas quase sem ruído

A alvorada no outono

Deixa na noite o sono

E do sublime é possuído!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

15 de maio, 2020, 05’05” – Triângulo Mineiro

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/HfNCFiqsVsk

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/05/2020
Reeditado em 15/05/2020
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