FEITIÇO DE CARNAVAL

Não calo o surdo, nem mesmo tamborim,

Respeito as batidas do meu pandeiro,

Ouço o cavaco chorar em fevereiro,

E o teu samba é meu amor sem fim.

Sou Arlequim e você porta-bandeira,

Sou a tristeza e você a alegria,

Sou mestre-sala, você é Colombina,

Sou adereços e você alegorias.

No compasso dessa nossa harmonia,

No abre-alas você é meu destaque,

É a rainha da minha bateria.

É a passista de beleza sem igual,

Desfilando na passarela do meu peito,

Enfeitiçando o meu pobre carnaval.

Marco A Alvarenga
Enviado por Marco A Alvarenga em 15/03/2020
Reeditado em 15/03/2020
Código do texto: T6888771
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