Verão. - soneto

Rasgando o céu, este rastro de um rubro abrasador

Sinais monstrão um novo momento abordando

Num prenuncio aterrador de um sol escaldante

É o verão que aborda, sorrateiro e queimante.

Entes existentes marcharam com suas roupas

Restritas para fazer frente aos acontecimentos

Prévios e vistos, as cores que rasgaram o céu

Fervilhando contrastando cores indefiníveis.

Amantes e paqueradores delineiam caminhos

Para chegarem as mais belas praias do litoral

Onde crianças se esbaldam em risos e alegrias

Há! O verão volta de novo a matizar o periódico

Rabiscando cores e matizes férteis, a enfeitarem

O palato celestial, fazendo delirar olhos cáusticos.