Sagras

Há os sonhos ocultos

dizer o que? Vultos...

Há a poesia derrocada

calhorda a sua fornada

O dedo em riste, olha

insiste, a alma desfolha

Não há poetar sonegado:

- o verso nunca é calado

Há desencontro na colisão

também o meu e seu perdão

O fado tem vida peculiar

o amor não, tem de amar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

25/09/2019

Araguari, Triângulo Mineiro

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 25/09/2019
Reeditado em 31/10/2019
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