céu
vai subindo o poste fino meu olhar acostumado.
vende móvel
compra amores
risca viva
pede livre.
posa na luz um passarinho com jeito de vento
e está lá o fundo azul da paisagem
carregando no colo o lençol dos prédios.
quem mora lá vive brechando a gente sem se cansar.
e ainda perdoa quando eu duvido se alguém mora lá.