Não Deixem o Poema Morrer

Não deixem o poema morrer!

no cadafalso da insensatez,

no abandono da leitura em

detrimento dos dedos eletrônicos

que digitam mesmices diariamente,

Na falta do romantismo que sufocou

a rosa, aprisionou o beijo, ofuscou a lua,

tornou o amor prático na praticidade

de um mundo cheio de metanarrativas

e de simulacros passageiros.

Não deixem o poema morrer!

No livro carcomido pelo tempo,

cujas páginas obsoletas vão sendo

devoradas constantemente, pelas traças

da idiotice de homens que perderam o bom senso.

No poeta esquecido pela multidão de néscios,

cujo o prazer está no ventre, e cujos sonhos

foram transformados em realidades da vida

injusta que, passa diariamente nas páginas

de sangue dos noticiários da televisão.

Não deixem o poema morrer!

no descalabro de governantes

que governam somente para o hoje,

e no esquecimento da cultura, cujas

raízes de um povo não pode ser esquecida

a fim de que, as futuras gerações não

venham perder a riqueza deixada pelos

nossos ancestrais.

Não deixem o poema morrer...

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 24/06/2019
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