Arvores desnudas

As arvores estão desnudas, sem suas vestimentas.

As únicas que restaram diante dos meus olhos

Estão rotas e todas corroídas pelas intempéries

Do tempo que as desgastam, a cada momento.

Como se fossem um formal, vidas e aparelhos.

Transformando-os em arcabouços vulneráveis

Sem a serventia imprescindível a desempenhar

Sua validade consumida pelas estações incertas.