Transnoitado

Em mim ainda demora

flocos de luar salpicados de penumbra,

notívago transnoitado á merce da escuridão,

um translúcido transeunte sobre caminhos

alados de trevas incandescentes da minha

alma taciturna pela solidão solidão crepuscular.

Dialogando com fantasmas inquietantes

do meu ser de poeta a espera por Deus,

prossigo no desprezo dos homens sem luar,

ouvindo estrelas sonolentas que declamam

poemas metafísicos sobre o meu chão

de pedras sonolentas.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 06/06/2019
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